Estádios como Ellis Park e o Green Point têm quantidade de estacionamento reduzida. E a visão do campo é distante em arenas como a da Cidade do Cabo.
As vias que levam ao Soccer City viveram colapso de trânsito no dia da partida de abertura da competição.
Certas instalações estão localizadas longe da sede da final do Mundial. Os torcedores não estão protegidos da chuva no Green Point.
Todos esses itens foram apontados como defeitos no estádio do Morumbi pela Fifa e pelo COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014, mas acabaram ignorados na África do Sul pela entidade que rege o futebol mundial.
Foi exigido do estádio do São Paulo uma reforma de R$ 630 milhões para, entre outros pontos, superar essas faltas de estrutura.
O clube apresentou garantias para um projeto mais modesto, orçado em R$ 265 milhões, e que não corrigia as deficiências de visibilidade. Isso motivou o COL a eliminar o Morumbi de 2014.
Outra exigência da Fifa para o Morumbi era estacionamento disponível: 10 mil vagas para carros.
Espremido no bairro de Hilbrow, o Ellis Park tem pouco espaço para colocar veículos. Arena com concepção verde, o Green Point estimula o transporte a pé ou de bicicleta até o estádio.
Os três andares do Morumbi, alegava a Fifa, deixam o torcedor mais distante do campo. É a mesma reclamação que fazem jornalistas em jogos na Cidade do Cabo.
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