A anulação dos concursos públicos supostamente fraudados por uma quadrilha investigada pela Operação Tormenta, da Polícia Federal, é vista como improvável por especialistas consultados pelo G1. Isso porque a suspeita de fraude ocorre em relação a apenas alguns candidatos e não aos processos de seleção como um todo.
Os três concursos citados como suspeitos pela PF reúnem cerca de 130 mil inscritos: 63 mil tentaram vaga de agente da Polícia Federal em 2009; 48 mil se inscreveram para auditor da Receita Federal em 1994; e mais de 18 mil participaram da segunda fase do 3º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no ano passado.
De acordo com a PF, a quadrilha tinha acesso aos cadernos de questões antes da data de aplicação das provas e cobrava até US$ 150 mil por gabarito. As investigações apontam que ao menos 120 candidatos teriam recebido os exames com antecedência.
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