A transcrição das duas caixas-pretas encontradas do voo AF 447 da Air France, que caiu no Atlântico em 2009, serão acompanhadas por especialistas brasileiros, britânicos e americanos, afirmou nesta terça-feira o secretário francês dos Transportes, Thierry Mariani.
A iniciativa francesa de associar técnicos estrangeiros à operação tenta pôr fim às críticas, feitas sobretudo pelas famílias das vítimas brasileiras, em relação à suposta falta de independência do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês).
O órgão, que apura as causas do acidente com o Airbus da Air France que fazia a rota Rio-Paris, é ligado ao ministério dos Transportes. O BEA já foi acusado por familiares das vítimas de 'ter interesses políticos e financeiros e realizar relatórios tendenciosos e incompletos'.
A suspeita ocorre porque o Estado francês possui participações acionárias na Air France e na Airbus, além de 27% do capital da Thalès, fabricante dos sensores de velocidade do avião, os chamados 'tubos pitot'.
Fonte: G1
-
0 comentários:
Postar um comentário