A crise dos padres pedófilos custou três bilhões de dólares à Igreja católica nos Estados Unidos, mas apenas alguns culpados foram para a prisão e pouco se fez para castigar quem acobertou abusos sexuais de menores cometidos por sacerdotes.
Depois de anos de revelações escandalosas, enormes desembolsos de dinheiro, revisões e reformas, a crise dos padres pedófilos se expandiu por todo o planeta e nas últimas semanas alcançou o próprio coração da Igreja católica na figura do controverso Papa Bento XVI.
Sua Santidade foi acusado de ter protegido padres pedófilos quando era arcebispo de Munique e quando estava à frente da Congregação da Doutrina da Fé (1981-2005), órgão guardião da ortodoxia dentro da Igreja católica.
O jornal independente deplorou a má condução da crise e insistiu que "as estratégias empregadas até o momento - encobrindo a verdade e fazendo de tudo para proteger os acusados assim como a reputação e os cofres da Igreja - fracassaram de maneira lamentável".
Uma pesquisa da CBS News divulgada na Sexta-feira Santa deu conta de que mais de 66% dos americanos acreditam que Bento XVI fez uma má gestão da crise, enquanto que sua popularidade entre os cidadãos católicos caiu a 27% contra os 40% que registrava em 2006.
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