Se o salários dos vereadores de Belo Horizonte são considerados altos pela população - que, indignada, pressionou e impediu o último aumento proposto -, no interior, o custo dos vereadores por eleitor é, proporcionalmente, ainda mais exorbitante. Os parlamentares da capital mineira custam menos para o eleitor do que os do interior, de uma forma geral.
Quanto menor a cidade, maior é o custo do vereador para o cidadão e, contraditoriamente, menor é o tempo dedicado pelo parlamentar ao Legislativo. Nesse cálculo, somente são considerados os subsídios dos parlamentares, excluindo verbas de gabinete e outros benefícios, que tornam os Legislativos mais onerosos.
Essa situação pode se agravar a partir de 1º de janeiro de 2013, quando começa a vigorar o reajuste salarial dos parlamentares de várias cidades do interior, como Montes Claros, no Norte do Estado, Uberlândia, no Triângulo, e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Nesses três municípios, o reajuste, em média, será de 48 %. O menor salário passará a ser de R$ 14.029,65, e o maior atingirá R$ 15.031,76.
Além do aumento dos salários dos vereadores a partir de 2013, outra situação que preocupa os eleitores é o incremento do número de cadeiras nas câmaras de algumas cidades mineiras.
Depois da aprovação da Emenda Constitucional 58 de 2009, que criou novas regras para definir a quantidade vereadores nas Casas Legislativas, o número de parlamentares deve ser maior em pelo menos 124 dos 853 municípios mineiros a partir da próxima legislatura.
Fonte: o tempo
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