Ele permanece internado desde o dia da tragédia porque, segundo os médicos, havia inalado fumaça tóxica e estava muito abalado com o incêndio, que matou 237 pessoas.
O médico responsável pelo tratamento, disse ontem ao jornal (3) à Folha de São Paulo que uma avaliação feita por um psiquiatra apontou que não há indicação de transferência para um hospital psiquiátrico.
No sábado (2), o médico já havia dito que uma tomografia apontou a recuperação da capacidade pulmonar do empresário.
Spohr teve a prisão decretada na última segunda-feira, mas, como já estava internado no dia da tragédia, acabou permanecendo no hospital, vigiado por policiais dentro do quarto.
A mulher do empresário, grávida, também estava na festa na boate Kiss e ficou alguns dias internada no mesmo quarto do hospital. Ela recebeu alta na semana passada.
O empresário foi levado por amigos a Cruz Alta, a 130 km de Santa Maria. Eles temiam por sua permanência na cidade onde ocorreu a tragédia. A internação dele não é contabilizada na lista dos feridos, ainda internados, divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado.
Segundo o médico, Spohr continua bastante abatido com a tragédia e chora muito. Mas o médico afirma que a avaliação psiquiátrica afastou um "risco iminente".
Fonte: bol
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