Após quatro anos e meio de espera, a Funai (Fundação Nacional do Índio) divulgou nesta semana o resumo do primeiro de seis estudos voltados a identificar terras da etnia guarani-caiová em Mato Grosso do Sul.
Encomendado a antropólogos, o levantamento iniciado em 2008 reconheceu uma área de 415 km2 no município de Iguatemi --equivalente a pouco menos de um terço da cidade de São Paulo-- como sendo a Terra Indígena Iguatemipeguá 1. Guaranis-caiovás vivem em confinamento em MS Fotos mostram luta de guaranis-caiovás por sobrevivência na beira de estradas.
No local está situado o tekohá (terra sagrada) Pyelito Kue, que no ano passado ganhou atenção mundial a partir de uma carta escrita pelos índios e interpretada por ativistas como anúncio de suicídio coletivo do grupo de 170 acampados na fazenda Cambará.
O estudo mostra que 1.793 índios da segunda maior etnia do país vivem na área.
As terras hoje são ocupadas por 46 propriedades rurais. O estudo não calculou o número de famílias na área. Produtores adquiriram terras do governo federal desde o fim da Guerra do Paraguai (1864-70), quando o Império começou a colonizar a região.
Fonte: bol
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