As histórias dos 33 mineiros presos na mina San José durante 70 dias estão sendo disputadas na base de gordos cachês por emissoras de televisão de todo o mundo. Editoras estapeiam-se pelo privilégio de editar os diários da vida subterrânea e as cartas que vários mineiros escreveram durante o período de cativeiro.
E revistas de celebridades querem comprar o direito de registrar o casamento de um mineiro que pediu a mão da mulher ainda quando estava preso a 700 metros de profundidade.
As ofertas são tantas e tão diferentes, que os trabalhadores já discutem como se organizar para explorar a marca "33" da melhor forma possível para todos.
Um escrivão foi chamado para elaborar o contrato pelo qual todo o dinheiro obtido por cada um dos resgatados iria para um fundo comum e depois seria dividido entre todos, igualmente.
Fernando Orellana, primo-irmão de Luís Urzúa, líder dos mineiros soterrados, confirmou à Folha que as ofertas já começaram a ser feitas.
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