Na reta final, "Viver a Vida", que é recordista de merchandising, derrapou na qualidade como no capítulo às margens do rio Sena. A cena em que Miguel (Mateus Solano) e Luciana (Alinne Moraes) estão às margens do rio Sena, em Paris, não foi gravada na França, e sim em um estúdio da Globo, no Rio.
A emissora usou um método chamado "chroma key", no qual os atores são filmados em frente a um fundo verde. O computador os recorta e coloca sobre outro cenário --no caso, a capital francesa. Mas a colagem ficou completamente nítida ao telespectador.
Para economizar, a Globo havia gravado as cenas da lua de mel de Miguel e Luciana antes do início da novela, quando a equipe esteve em Paris. O problema foi que os atores ainda não haviam desenvolvido o tom dos personagens. Mateus Solano, ao longo da novela, foi diferenciando os gêmeos Miguel e Jorge.
Alinne criou aos poucos uma forma de atuar como tetraplégica. Nas cenas em Paris, o ator não está nem Jorge, nem Miguel, e a atriz se movimenta rapidamente na cadeira de rodas, sem a sutileza com a qual vinha agindo em cena. Além disso, sua fala tem uma carga de revolta que já não combina com a superação pela qual a personagem passou, e o casal não demonstra a intimidade que conquistou no decorrer da trama.
Diante disso, apesar de algumas cenas feitas antes da novela, como a dos Jardins de Monet, terem ido ao ar nesta semana, a direção optou por usar o efeito 'chroma key' no Sena.
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