O anúncio de que o Brasil irá imunizar 92 milhões de pessoas contra a gripe A (H1N1) acontece em um momento conturbado. Ao mesmo tempo em que diversos países estão tentando vender vacinas que compraram e acabaram não sendo utilizadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se defende de críticas de que houve exagero nos avisos sobre a nova gripe.
Na última quarta-feira, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, declarou que a entidade manterá o alerta máximo sobre o vírus H1N1. Uma das grandes expectativas do órgão é sobre o que vai ocorrer durante o inverno no Hemisfério Sul, quando está prevista mais uma onda da nova gripe.
O governo brasileiro diz estar se preparando. Além da compra já prevista de 83 milhões de doses de vacina, o Ministério da Saúde anunciou, na última quinta (25), a compra de mais 30 milhões de doses e a inclusão de mais uma faixa etária no programa de imunização, previsto apenas para a parcela mais vulnerável da população.
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