O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, se posicionou contra a concessão da prisão domiciliar para o governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Para Gurgel, a prisão domiciliar, solicitada na última quarta- feira pelos advogados, seria o mesmo que colocar Arruda em liberdade. Segundo o procurador, em liberdade, o governador cassado ainda tem condições de influenciar na produção das provas do esquema de arrecadação e pagamento de propina.
Gurgel disse que pretende entregar o mais rápido possivel ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) seu parecer sobre o outro pedido da defesa, que prevê a revogação da prisão de Arruda.
O procurador disse acreditar que não será preciso melhorar as condições de Arruda na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Gurgel pediu informações à Polícia Federal sobre o estado de saúde do ex-democrata e as condições da prisão.
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