A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou ontem medidas de emergência para ajudar as vítimas do forte terremoto que atingiu o país. Segundo o governo, 711 pessoas morreram na tragédia, que afetou 2 milhões de pessoas e deixou um número crescente, mas não divulgado, de desaparecidos.
Das 711 mortes registradas até agora, pelo menos 541 aconteceram na região de Maule, cerca de 300 km a sul de Santiago, cuja área costeira foi varrida por um tsunami.
Entre as medidas anunciadas por Bachelet está a declaração de "zona de catástrofe" para as regiões de Maule e Bío Bío, onde está Concepción, segunda maior cidade do país e uma das mais atingidas pelo tremor.
A Força Aérea do Chile vai levar suprimentos para as duas áreas e os militares vão assumir a liderança da distribuição. Produtos básicos serão entregues de graça, mas os pontos de entrega ainda terão que ser decididos.
Um toque de recolher também foi determinado para as duas regiões. Além disso, o Exército foi enviado à Concepción para ajudar a polícia local, depois que o comércio da cidade foi alvo de saques.
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