O Brasil vai adotar, a partir de 2011, uma nova classificação dos casos de dengue para simplificar a identificação dos doentes mais graves e melhorar a assistência e o acompanhamento da evolução da doença.
Em vez das três classificações utilizadas hoje - dengue clássica, com complicações e febre hemorrágica da dengue (ou síndrome do choque da dengue) - existirão duas alternativas: dengue sem gravidade/severidade ou dengue grave/severa.
A dengue grave indicará os casos que demandam maior atenção, caracterizados, por exemplo, por hemorragias.
A alteração ocorrerá segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas no fim de 2009.
No modelo atual, são requisitados exames para que a dengue seja classificada como hemorrágica e os resultados muitas vezes são difíceis de ser obtidos a tempo.
No Brasil há outra dificuldade: a classificação da dengue com complicações, que envolve casos que registram comprometimento de outros órgãos, como problemas neurológicos. Esses casos passarão a ser classificados como severos, junto com os hemorrágicos. Até pouco tempo, o governo não divulgava os casos com complicações em outros órgãos.
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