Um estudo científico recém-publicado questiona a teoria da propensão natural dos homens à promiscuidade, mostrando que homens e mulheres nos países ocidentais tendem a ter o mesmo número de filhos com o mesmo número de parceiros.
O estudo compilou dados de mais de 10 mil pessoas em 18 países para avaliar a validade de uma teoria de 1948, que afirmou que os homens tenderiam mais naturalmente à busca de um maior número de parceiras possível, enquanto as mulheres seriam mais seletivas nas suas escolhas de parceiros.
A base da teoria de 1948, formulada por Angus Bateman, era um estudo com moscas de frutas, indicando que as moscas macho têm um maior número de parceiros sexuais e de descendentes em comparação às moscas fêmeas.
Segundo Bateman, isso era explicado pelo fato de um simples óvulo ser mais difícil de ser produzido do que um simples espermatozoide, limitando o número de filhos entre as fêmeas ao número de óvulos produzidos, enquanto entre os machos esse limite seria determinado pelo número de parceiras.
A nova pesquisa, rejeita a teoria de Bateman e sugere que as estratégias humanas para reprodução não seguem um padrão universal único.
O estudo indica, por exemplo, que apesar de o número de filhos e de parceiros serem semelhantes entre homens e mulheres nas sociedades monogâmicas, o mesmo não acontece nas sociedades poligâmicas.
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