O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar, nesta quarta-feira, o protecionismo econômico, mas disse que "ninguém é obrigado a pensar como o Brasil". As declarações foram feitas logo após o desembarque de Lula em Buenos Aires, em um momento em que empresários brasileiros e argentinos travam uma disputa depois de a Argentina ter adotado medidas para proteger sua indústria.
Lula disse que o Brasil tem a tese de que quanto mais protecionismo, menos chances haverá de resolver o problema da crise e que quanto mais liberdade de comércio, mais chances o país terá de resolve-la. Lula afirmou ainda que apesar de acreditar que o papel do Brasil seja correto, ninguém é obrigado concordar com essas medidas.
Quando perguntado se as medidas argentinas o preocupavam, Lula respondeu: "não, não me preocupam. Me dá muita tranquilidade essa relação com a Argentina".
Segundo Lula, no lugar de Brasil e Argentina ficarem "nervosos" e "brigando", é preciso entender que os dois países vivem um "momento excepcional".
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